sexta-feira, 13 de maio de 2016

Wagner deixa cargo de ministro e acompanhará Dilma em agendas pelo país

O ex-ministro chefe do gabinete pessoal da Presidência, Jaques Wagner, anunciou que vai ajudar a estruturar a ofensiva para que a presidenta afastada Dilma Rousseff retorne ao cargo, conforme antecipou o Bocão News, nesta quarta-feira (11). “Tenho fé que isso vai acontecer”, disse. Wagner foi exonerado nesta quinta-feira (12) do cargo. Ele entrará em regime de quarentena remunerada e permanecerá seis meses impedido de aceitar convites para trabalhar. Wagner voltará a morar em Salvador, mas não será secretário de Estado, conforme foi especulado.
O ex-governador da Bahia irá semanalmente à Brasília para informalmente ajudar Dilma a realizar encontros, agendas com movimentos populares, viagens e outras atividades. 
Wagner anunciou que vai ajudar Dilma nos 180 dias que permanecerá no Palácio da Alvorada a organizar a batalha nas ruas, no Senado e no Judiciário para que ela retorne à presidência da República. “Vamos fazer oposição a começar pela ilegitimidade desse governo. Esse governo é uma farsa. O que está em jogo é o futuro do país, foi-se a esperança de avançar cada vez mais. Vamos esclarecer fatos e denunciar riscos para o país de um impeachment fraudulento. Um verdadeiro golpe", declarou Wagner.
Para ele, Dilma tem chances de retornar ao cargo apesar da expressiva votação no plenário do Senado. “Em primeiro lugar, é bom lembrar que ela ainda é presidenta. É presidenta afastada, mas ainda assim presidenta. Hoje é um dia muito triste, porque foi consumado um golpe de Estado, porque impeachment sem crime de responsabilidade é golpe. Um golpe que interrompe um projeto de governo popular e instaura uma farsa”, concluiu.
Wagner participou do ato de afastamento da presidente, na manhã de hoje, em Brasília.

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