sexta-feira, 15 de maio de 2015


Venda de faixa: musa do Vitória revela suposto esquema no Musa das Torcidas


Por Adelia Felix (Twitter: @bocaonews)
A Bela da Torcida do Vitória, Lane Spiller,  denunciou ao Bocão News um suposto esquema de 'venda de faixas' no concurso Musa das Torcidas que envolve musas de times brasileiros.
 
Em conversa, a modelo fotográfica afirmou que ficou decepcionada porque acreditou na credibilidade da competição.  “É um concurso fraudulento. Não tem vínculo com a Globo, mas pessoas pensam que tem. Não é um concurso sério. Ele falou na minha cara que ganhava quem ele quisesse”, a loira se refere a um dos organizadores da competição, Felipe Aramuni.
 
De acordo com informações do site Musa das Torcidas, a competição foi idealizada pela Agência Beats, e a ideia do concurso “é que as candidatas sejam eleitas pelas torcidas”. Já foram eleitas em mais de três anos de realização a sedutora do Teste de Fidelidade, Talita Congo, a legendete, Alessandra Batista, e a musa oficial do Corinthians, Silvia Waszak.
 
Durante conversa com a reportagem, Lane revela que Aramuni chegou a procura-la, garantindo que ela seria finalista em troca de dinheiro. “Ele me procurou dizendo que queria me beneficiar em detrimento das outras candidatas. Ele iria me deixar entre as três. E eu daria dinheiro a ele. É uma sacanagem. As meninas iam para São Paulo desfilar, se entregar”, afirma.
 
Ainda segundo Lane, jovens que participaram de outras edições disseram que essa prática acontece há um tempo. “Meninas de concursos anteriores me disseram que era fraudado. Disseram que ele oferecia dinheiro e até outras coisas, mas comigo foi apenas dinheiro. A venda de faixa. Teve meninas que já ouviram dele que não existe jantar nem almoço de graça”, relata. Lane chegou a dizer que os organizadores “se aproveitam do sonho” que muitas meninas têm. “Jogam um balde de água fria nelas. Não tem credibilidade nenhuma. Querem ganhar dinheiro em cima sonhos”, dispara.
 
Procurado pela reportagem, Felipe Aramuni afirmou que faz parte do júri e negou que tivesse pedido dinheiro em troca da faixa. “Não é verdade. A nossa empresa que organiza o concurso faz assessoria de imprensa. Quando conversamos foi a respeito da contratação do serviço de assessoria. Por algum motivo ela está usando isso porque está ressentida”.
 
Lane rebate a acusação com a gravação de uma conversa que teve com Aramuni. No áudio é possível ouvir o organizador afirmando que ele consegue deixá-la entre as finalistas.
 
 
“Se for para ser sincero com você eu sou. Você não tem necessidade de gastar para conseguir a votação. Com uma divulgação eu consigo te colocar entre as três. Isso é tranquilo. Ao invés de você pagar isso para uma pessoa estranha que você nem sabe se vai te dar retorno, se fizer isso comigo, eu garanto te colocar entre as três”.
 
No entanto, no mesmo áudio, Aramuni também afirma que não consegue controlar a votação. Questionado pela reportagem se não seria antiético o organizador do concurso oferecer um “serviço de assessoria” garantindo que ela ficaria entre as finalistas, Felipe é direto. “Essa assessoria é disponível para todas as meninas. Algumas preferem fazer com a gente e outras não. Não tem nenhuma limitação quanto a isso, o trabalho não tem ligação direta”.
 

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