quarta-feira, 8 de abril de 2015

Fátima Nunes diz que vai continuar em busca da requalificação do Açude Tapera em Monte Santo

Ao receber o Calila, a parlamentar tratou também da redução da maioridade penal.

fátima nunes
A deputada Fátima Nunes (PT) ao receber a equipe de jornalismo do Calila Noticias em seu gabinete na Assembleia Legislativa, abordou dois assuntos que considera de maior importância; a maioridade penal, onde afirmou ser contra a redução da maioridade de 18 para 16 anos, e a requalificação do Açude Tapera, uma das principais reservas de água do município de Monte Santo. Segundo a parlamentar, são dois assuntos importantes, sendo um de forma pontual e o outro que vem sendo debatido nacionalmente.
acude tapera
Açude Tapera – Fátima disse que existe no Ministério da Integração Nacional um projeto orçado em R$ 5 milhões para limpeza e requalificação. Conhecedora profunda da região e do assunto, ela lembrou que acompanhou de perto toda sua elaboração, encaminhamento para Brasília, tendo contado com apoio do deputado federal, hoje secretário de Relações Institucional, Josias Gomes (PT) e do ex-governador Jaques Wagner. “Esse açude, cuja construção foi concluída em 1919, tem uma capacidade total para 3.093 mil m³ de água, e hoje não comporta nem 30% de sua capacidade. O Rio Cariacá, principal meio de abastecimento do açude encontra-se completamente seco”, alertou a parlamentar.
“O semiárido nunca vai deixar de sofrer com a seca, mas é possível conviver com ela”
"O semiárido nunca vai deixar de sofrer com a seca, mas é possível conviver com ela" Este projeto de “salvação” do Açude Tapera é uma questão de vida, segundo a petista. O açude foi construído pelo DNOCS e não havia passado por tamanha dificuldade, “isto é reflexo da seca considerada a maior dos últimos 40 anos. O açude é o meio de sobrevivência de muitas famílias, através da pesca, no cultivo de hortaliças, e nesta seca, mesmo como se encontra, abasteceu o município através dos carros-pipa. Está obra é tão importante que além de tudo que relatei existe as famosas cachoeiras e pequenos poços de água, que estão completamente sujos e requalificados vai se tornar uma área de turismo rural”, prevê Fátima.
A trinta dias o município foi agraciado com uma forte chuva e mesmo assim não foi suficiente para trazer de volta a “vida” ao Açude da Tapera. A deputada contou que está se organizando para ir a Brasília conversar com o ministro da Integração Nacional,Gilberto Occhi e discutir uma forma de agilizar este projeto. Essa luta não é de agora, veja essa reportagem
Fátima defende a tese que os governos desenvolva mais políticas públicas para os jovens antes de pensar em jogá-los atrás das grades.
Maioridade penal – A deputada Fátima Nunes é membro da Comissão da Igualdade presidida pelo deputado Bira Coroa (PT) e na última reunião foi discutido a maioridade penal.Em seu pronunciamento, se manifestou contra a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos, caso que vem sendo bastante debatido nos últimos meses.
“A minha posição é de que os nossos jovens precisam de mais políticas públicas, no que se refere ao fortalecimento da família, lazer, esporte e educação, contando também com a fé através das religiões. A nova lei da maioridade, ainda será aprovada pela Câmera dos Deputados Federais em Brasília, e estamos enviando um documento contra a maioridade penal de 18 para 16 anos”, externou a petista.
Fátima defende a tese que os governos desenvolva mais políticas públicas para os jovens antes de pensar em jogá-los atrás das grades.Segundo a parlamentar, são necessárias mais casas de passagens, programas de ressocialização, pois, “cadeia não conserta ninguém, a educação é fundamental para qualquer indivíduo se tornar um cidadão e puni-los com o encarceramento é tirar a chance de se tornarem cidadãos conscientes de direitos e deveres e o Estado tem que lhes assegurar esse direito básico que é a educação”, opinou a deputada.
Ainda de acordo com a deputada oriunda de movimentos sociais, as causas da violência e da desigualdade social não se resolve com adoção de leis penais mais severas. Ações no campo da educação, por exemplo, demonstram-se positivas na diminuição da vulnerabilidade de centenas de adolescentes ao crime e à violência e “precisamos valorizar o jovem, considerá-los como parceiros na caminhada para a construção de uma sociedade melhor e não como os vilões que estão colocando toda uma nação em risco”, concluiu.
Redação CN/ fotos: Assessoria Parlamentar

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