quarta-feira, 7 de janeiro de 2015



Diretor executivo do CONSISAL comemora assinatura de novos convênios com MDS no valor de quase R$ 40 milhões

No total de convênio para a Bahia com outros quatro consórcios, passa de R$ 143 milhões.

O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) assinou dois novos convênios e ampliou metas com três consórcios para a construção de tecnologias de acesso à água em 56 municípios dos estados da Bahia e Minas Gerais. Abaixo a relação dos Consórcios da Bahia no valor de mais de R$ 143 milhões.
MDS TABELA
Zé Silva garante que a partir de fevereiro será retomado todo o trabalho para entregar  mais de 11,5 mil cisternas.Serão investidos mais de R$ 143 milhões com o objetivo de garantir o acesso à água para o consumo das famílias, para a produção de alimentos e nas escolas rurais do Semiárido. A meta é construir 16.781 cisternas de placas de 16 mil litros, 8.086 tecnologias para a produção de alimentos e 810 cisternas escolares.
Zé Silva garante que a partir de fevereiro será retomado todo o trabalho para entregar mais de 11,5 mil cisternas.
Quem está comemorando a liberação dos recursos para cinco consórcios na Bahia, de modo especial o CONSISAL é o diretor executivo da entidade José Silva, segundo ele muita gente estava pessimista para o ano de 2015, pois esperava que com a transição de governos tanto federal quanto estadual as ações poderiam parar,”a gente tinha a previsão desses recursos,que já vínhamos trabalhando junto com o MDS a terceira etapa da construção de cisternas para o consumo, a meta do governo é universalizar o acesso a água em todos os 20 municípios consorciados com o CONSISAL,até o final de 2014 construímos 11 mil cisternas, e agora vamos está liberando mais 11.687 unidades para o consumo e outras 130 cisternas nas escolas,do aporte de quase quarenta milhões de reais, além da ação que a gente já vem trabalhando de segunda água que são os barreiros que são as cisternas de consumo, juntamente com os galinheiros”,afirmou Zé Silva como é conhecido.
Zé Silva ao lado do prefeito de Serrinha e presidente do CONSISAL Osni Cardoso.
Zé Silva ao lado do prefeito de Serrinha e presidente do CONSISAL Osni Cardoso.Segundo Zé Silva, ao todo são seis consórcios no Estado da Bahia que firmaram convênio com o MDS para construção de cisternas, mas o anfitrião foi o CONSISAL, sendo o primeiro da Bahia a assinar o convênio e o terceiro no Brasil.”Quando chegamos em Brasilia no MDS encontramos assinatura de convênios com um consórcio da Paraíba e outro de Alagoas,e isso nos garantiu até agora a liderança desse trabalho dentro de Ministério de Desenvolvimento Social, tanto que nos últimos três anos o maior valor de recursos tem sido o nosso, isto quer dizer também que é porque estamos executando bem as nossa ações, pois se não estivesse o MDS não disponibilizando esses recursos”, concluiu José Silva que admitiu também uma participação efetiva do presidente do CONSISAL Osni Cardoso em busca dos recursos.
O CONSISAL conta com 20 municípios do Território do Sisal e todos serão contemplados, inclusive Biritinga que aderiu ao consórcio em meados do ano passado (2014)
Água limpa e de qualidade como nunca foi encontrada no semiárido.
Água limpa e de qualidade como nunca foi encontrada no semiárido. A situação da falta d’água sempre foi sinônimo de sofrimento do povo Nordestino, mas de 2002 para cá quando o governo federal passou a investir fortemente em ações no combate a seca, o sofrimento voltou com a pior seca dos últimos 60 anos, mas as famílias sofreram menos isso graças a cisternas que armazenaram água da chuva caída no telhado das casas.
“Queremos garantir água, por no mínimo oito meses, para as famílias do Semiárido que sofrem com a seca”, destaca a diretora do Departamento de Fomento à Produção e à Estruturação Familiar do MDS, Francisca Rocicleide Ferreira da Silva. “O programa Cisternas garante melhores condições a essas populações que podem ter água potável por quase o ano inteiro.”
As cisternas são soluções simples para captar e armazenar água da chuva, tanto para consumo humano, amenizando os efeitos da seca prolongada. Com a tecnologia é possível que uma família de cinco pessoas possa conviver com a estiagem por até oito meses. Já a cisterna escolar é construída com placas de cimento e tem capacidade para armazenar 52 mil litros.
Redação CN * fotos: Raimundo Mascarenhas

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